A fluidez das águas. Cabem nelas a possibilidade de serem calmas e revoltas. Na verdade elas nunca são, e continuam sendo. Esse caráter existencial é de uma beleza que me comove, e que de certa forma me resolve, quando me deparo com a problemática de (ainda) não ser. E a contemplação continua. Da água e minha. Sempre Contínuas.
A idéia de plenitude ilude. É um chão que apenas piso, andar seria muito. E esses alguns segundos permitem que minha imaginação possua certeza da existência dos minutos e das horas. Cada vez mais me convenço que imaginar certezas é uma inação idiota.
Obra: "A Girl Writing" - Henriette Browne (1829-1901)
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