aqueles meses de setembro.
O gosto e o desgosto
são incompreensíveis
quando ainda estão por dentro.
O sabor ruim foi imposto
e o bom não me lembro.
Porém e por bem, lembro-me
do rosto, do cheiro, do “não”, do peito
aos prantos apenas (não) sabendo...
ser. E assim sendo, fui.
Alguns lamentos e adendos
depois... e hoje, sou.
Obra: Picasso - Mulher chorando com lenço (1937)
Um comentário:
Adoro suas poesias! Você escreve divinamente bem!
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