gota por gota
do fundo para a crosta
das nuvens para as pessoas
o mundo enjoa
de privada em privada
sopas reviradas
pelas bocas em desgraça
o mundo adoece
febre após febre
a pele desbota
a morte é cor da neve
o mundo morre
pulmão por pulmão
sorte dele ser
independente da civilização
Foto: Rui Miguel Pereira
Um comentário:
Gostei da poesia. Muito bonito e parece-me, sincera.
Postar um comentário