domingo, 12 de agosto de 2007

Apetite da alma


Não quero o sal que salga.
Nem o açúcar que adoça.
Não é do óbvio
que minha alma se alimenta.
Não é uma alegria qualquer
que a contenta.
E nem é a beleza comum
que a encanta.
Ela experimenta a surpresa
até quando esta espanta.
Prova o que inova.
Nada que seja gélido e cético.
Tudo que seja e cause o inédito.


Foto: 05-05-07

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