Não quero o sal que salga.
Nem o açúcar que adoça.
Não é do óbvio
que minha alma se alimenta.
Não é uma alegria qualquer
que a contenta.
E nem é a beleza comum
que a encanta.
Ela experimenta a surpresa
até quando esta espanta.
Prova o que inova.
Nada que seja gélido e cético.
Tudo que seja e cause o inédito.
Foto: 05-05-07
Nenhum comentário:
Postar um comentário