Quieta, seguiu uma reta
enquanto pediam
para entrar na curva
que a levaria de volta
para o motivo da fuga.
Fugiu porque
lá era frio
e tocava uma música
que contava
o que o não se dizia.
Não disse, logo
é como se nunca existisse.
Declarações e perguntas
seriam tolices, agora
que o tempo a fez livre.
Liberdade alcançada
por quem nunca foi presa.
As grades foram feitas
de um concreto sentimento
encoberto por uma frieza.
Foto: Janeiro de 2007/ Rua do Pastore
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