quarta-feira, 9 de abril de 2008

Quatro mãos




I
Estende a mão
quando interessa.
Não sente, necessita
e tornar-se perversa.
Não compreende a vida,
e faz dela, um jogo de garantias
através de um poço escuro
de estratégias.


II
A lentidão fora de controle
das minhas mãos que
carregam flores
como forma de protesto
sem nomear os opositores.


Foto: WEB ( não consegui achar o autor)

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