que nada vêem além
de um horizonte cinza de prédios
velhos do centro da cidade.
Distância de quilômetros
do que era a felicidade de ver
o lento passar dos dias sem ânsia
do interior de suas lembranças.
Saudades do capim sem fim
no vasto pasto e dos passeios
na praça única nos fins de uma
semana suja de barro e lama.
Sujeira mais limpa essa
por não ser humana e sim da terra
com a fragrância que não se engana
em exalar deus de forma singela.
Foto: Pedralva - fevereiro de 2007.
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